Um porém feminino no mercado de trabalho

Desde o século passado as mulheres vêm lutando para exercerem cargos de confiança na sociedade. Como somos seguidores de um modelo capitalista, vivemos em uma briga incessante pelo poder. E nessa disputa a mulher vem se destacando a cada dia. Porém...

Um estudo feito nos Estados Unidos, pela consultoria Across, publicado na revista Época, mostra a modéstia das mulheres ao se avaliarem no trabalho. E constata que nós mulheres preferimos cargos que não nos deixem sozinhas para tomada de decisões.

Até certo ponto entendo e concordo com o resultado da pesquisa. Mas acredito que isso não seja questão de modéstia, mas sim certo receio. Não que isso seja ruim, mas atrapalha nosso desenvolvimento profissional, é certa insegurança de nossa parte.

A pesquisa revela que damos preferência à realização de trabalhos coletivos onde não sejamos sobrepostas de certa carga. É aí que entra a idéia de pouca modéstia dos homens, Já que eles não têm receito de tomarem a decisão errada, pois na maioria dos casos estão convictos do que estão fazendo. Continuo com a minha opinião que não é questão de modéstia, mas seguimos a diante...

Chego agora na questão que queria abordar. Não é pelo fato que nós mulheres preferimos ocupar cargos de menor responsabilidade, que optamos por ganhar salários menores! Está longe de ser esta a conclusão. O salário mais baixo é apenas condizente do cargo ocupado.

Acredito que não escondemos nosso desempenho como cita a matéria, bem porque desempenho é algo que pode ser notado de acordo com seu trabalho, logo não é questão de escondê-lo, mas sim de querer que ele seja reconhecido. Como é dito logo depois.

Ao fim da matéria foi discriminada a forma que fizeram a pesquisa: “O método foi o seguinte: os gerentes avaliaram os subordinados, e os subordinados avaliaram a si próprios.”  Termino este post com a seguinte pergunta: E quem avalia os gerentes? Ou melhor, as gerentes.

Matéria Na Revista Época